Já nasceu o Guião! (... ou algo similar ...)

Foi finalmente tornado público o «famoso» guião para a reforma do Estado.

Após tantos meses de «gestação», parece-me sinceramente que «a coisa» ou nasceu demasiado prematura ou demasiado atrofiada. Sinceramente, não esperava um documento muito completo e fechado, nem acho que tal fosse particularmente importante para lançar definitivamente  o debate que se impõe.

Teremos assim de contar com uma base que, a meu ver, é algo escassa para a discussão de um tema que pretende transformar o Estado (e, por conseguinte, a nossa existência enquanto sociedade) para as próximas décadas, mas que é isso mesmo: uma base.

Aliás, devo dizer, em abono da verdade, que o próprio Vice-primeiro Ministro deixou bem claro que o documento é um documento aberto, que deverá ser discutido e melhorado entre partidos e parceiros sociais. Quase como se fosse um livro branco para a reforma do Estado.

As 112 páginas apresentadas hoje, devidamente formatadas, ficaram reduzidas a apenas 24. Muito pouco dirão alguns. Mais que suficiente dirão outros. Completamente absurdas dirão ainda outros. Todos terão as suas razões.

É para isso que aqui estamos: para discutir aberta e frontalmente este tema e poder contribuir para uma reflexão profunda, ponderada e assertiva.

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